Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) Cristina Patriota de Moura , Vinicius Prado Januzzi
AFILIAÇÃO(ÕES) Universidade de Brasília
ANO Não informado
TIPO Artigo
PERIÓDICO Tempo Social
ISSN 0103-2070
E-ISSN 1809-4554
EDITORA Publisher 72
DOI 10.11606/0103-2070.ts.2019.151261
ADICIONADO EM 2025-08-18
MD5 0536a6413e06e7a2ed12315b3b6e7a10

Resumo

Este artigo tem como proposta pensar aspectos do 'fazer-cidade' (Agier, 2015) a partir do estabelecimento de áreas residenciais destinadas a membros das camadas médias em Brasília. Iniciamos com uma discussão acerca da história de proposição e ocupação residencial do Plano Piloto para em seguida pensar com base em duas experiências de trabalho de campo antropológico vividas em anos recentes, notadamente nos condomínios horizontais estabelecidos no início do presente século e no recém-inaugurado Setor Noroeste, cuja construção foi possibilitada pelo Plano Diretor de Ordenamento Territorial aprovado em 2009. O argumento central é que, em seu processo de consolidação e expansão, a 'nova capital' brasileira vem se caracterizando, cada vez mais, pela condição de classe de seus moradores, em processo que denominamos de classificação do espaço.

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