'Pontos de Contato' revisitados
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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AFILIAÇÃO(ÕES) | Universidade de Nova Iorque |
ANO | Não informado |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Revista de Antropologia |
ISSN | 1678-9857 |
E-ISSN | 1678-9857 |
EDITORA | Universidade de Sao Paulo. Museu de Zoologia |
DOI | 10.11606/2179-0892.ra.2013.82460 |
CITAÇÕES | 1 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
Resumo
Em 1985, publiquei 'Pontos de contato entre o pensamento antropológico e teatral' como primeiro capítulo de meu livro Between Theater and Anthropology (Entre o Teatro e a Antropologia), de título bastante claro. As coisas mudaram muito desde então. Veio a 'virada performativa' na antropologia, e, com ela, uma nova galáxia de contatos entre o pensamento antropológico e o teatral. No ensaio a seguir, discuto três (novos) pontos de contato. Eles não existem isoladamente. Estão entrelaçados, refletem-se uns nos outros e interagem entre si. No entanto, podem até certo ponto ser analisados em termos de 1. Encorporação1 – a experiência como base do conhecimento nativo que é compartilhado por meio da performance; 2. As fontes da cultura humana como performativas; e 3. O cérebro como um local de performance. O que fundamenta estes três pontos de contato, como mostra Diana Taylor, é o fato de que a performance constitui um repertório de conhecimento encorporado, uma aprendizagem no e através do corpo, bem como um meio de criar, preservar e transmitir conhecimento.