Mecanismos sociais da reforma agrária em São Paulo pelo viés etnográfico
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
---|---|
AFILIAÇÃO(ÕES) | Universidade Estadual de Campinas UNICAMP |
ANO | 2015 |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Lua Nova: Revista de Cultura e Política |
ISSN | 1807-0175 |
E-ISSN | 0102-6445 |
EDITORA | FapUNIFESP (SciELO) |
DOI | 10.1590/0102-6445027-056/95 |
CITAÇÕES | 1 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
MD5 |
d7dfc80c2b9ac58312de6b1914bd1147
|
Resumo
Este artigo analisa etnograficamente a configuração de mecanismos sociais que permitem a produção e efetivação de políticas de distribuição de terra no Estado de São Paulo. Tendo como foco a dinâmica de organização e configuração de acampamentos liderados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região do Pontal de Paranapanema, o objetivo também é o de mostrar que as relações de cooperação estabelecidas entre representantes do Estado (Instituto de Terras do Estado de São Paulo - Itesp), de governos locais e do movimento são fundamentais no processo de distribuição de dons do Estado, neste caso um lote de terra. No entanto, essas relações são condições sociais fundamentais para a configuração de formas de acampamento, i.e., variações de um modelo de demanda social coletiva contemporânea.