Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) Sophia Costa
AFILIAÇÃO(ÕES) Universidade de Coimbra, Portugal
ANO Não informado
TIPO Artigo
PERIÓDICO Horizontes Antropologicos
ISSN 0104-7183
E-ISSN 1806-9983
EDITORA Programa de Pos-Graduacao em Antropologia Social - IFCH-UFRGS
DOI 10.1590/1806-9983e680409
ADICIONADO EM 2025-08-18

Resumo

Resumo As últimas décadas têm testemunhado o desenvolvimento e a expansão dos usos da ciência e da tecnologia em muitas áreas da vida social. Para a justiça criminal essa expansão pode constituir uma oportunidade para incorporar e testar o poder das novas ferramentas forenses. Contudo, tratando-se de instituições tradicionais, as forças policiais e o sistema de justiça em geral podem necessitar de períodos de adaptação para que as novas tecnologias sejam incorporadas nas maneiras de pensar e de fazer. Com base em grupos focais realizados em Unidades de Polícia Técnica Forense (UPT) em Portugal e adotando metodologias qualitativas e interpretativas, este artigo procura perceber como é que as tecnologias de ADN são incorporadas no trabalho de investigação policial. Ao fazê-lo explora a 'reflexão na ação' feita pelas UPT e o 'conhecimento problemático' associado ao seu trabalho: conhecimento tácito, inerte, ritual, alien e ainda um novo tipo de conhecimento a que aqui chamamos de ilusório.

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