Práticas científicas e colonialismo tardio em Portugal: acerca da (in)visibilidade de género em narrativas sobre quotidianos asiáticos
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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AFILIAÇÃO(ÕES) | Universidade de Évora, Portugal |
ANO | 2017 |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Cadernos Pagu |
ISSN | 0104-8333 |
E-ISSN | 1809-4449 |
EDITORA | Universidade Estadual de Campinas UNICAMP |
DOI | 10.1590/18094449201700490011 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
MD5 |
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Resumo
Resumo Este artigo explora relações entre género, prática científica e representações do espaço entre académicos portugueses que trabalham na Ásia. O foco empírico é colocado na análise da prática científica de uma cientista social, Graciete Batalha, com vista a discutir o seu trabalho em comparação com outras narrativas académicas suas contemporâneas. No verão de 1974, a linguista Graciete Batalha viaja para a cidade de Malaca (Malásia) numa missão científica de aplicação de um inquérito linguístico a uma população local, a qual é caracterizada como tendo origem portuguesa. Argumentamos que o trabalho dessa linguista se posiciona numa transição entre dois diferentes modos de produção de conhecimento, o colonial e o pós-colonial.