Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) A. Piscitelli
AFILIAÇÃO(ÕES) Universidade Estadual de Campinas UNICAMP
ANO 2017
TIPO Artigo
PERIÓDICO Cadernos Pagu
ISSN 0104-8333
E-ISSN 1809-4449
EDITORA Publisher 32
DOI 10.1590/18094449201700500008
ADICIONADO EM 2025-08-18
MD5 abcd77e25fa61acc5bf0ab6fe726688e

Resumo

Resumo O título deste texto alude a uma das diversas hashtagsque circularam no Twitter, no Brasil, em 2016, como parte das reações ao desaparecimento e à morte, no início desse ano, de duas jovens turistas argentinas no Equador. Essas reações tiveram lugar no âmbito do que foi denominado 'primavera feminista no Brasil' e são inusuais em um país no qual se até agora se prestou pouca atenção a casos de violência contra mulheres turistas. Tomando-as como ponto de partida, exploro algumas questões metodológicas a serem enfrentadas em estudos sobre as relações entre gênero, violência e turismo e levanto dois pontos vinculados ao debate mais amplo sobre as relações entre gênero, sexualidade e violência. O primeiro remete às condições que tornam certos registros da violência particularmente relevantes para os feminismos. O segundo ponto se refere às ferramentas analíticas que as abordagens teóricas feministas oferecem para refletir sobre essas relações.

Ferramentas