Bento Rodrigues e a memória que a lama não apagou: o despertar para o patrimônio na (re)construção da identidade no contexto pós-desastre
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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AFILIAÇÃO(ÕES) | Museu de Astronomia e Ciências Afins, Brasil, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro |
ANO | Não informado |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas |
ISSN | 2178-2547 |
E-ISSN | 2178-2547 |
EDITORA | Museu Paraense Emilio Goeldi |
DOI | 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2019-0126 |
CITAÇÕES | 1 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
Resumo
Resumo >O presente artigo tem por objetivo debruçar-se, a partir do desastre ocorrido em 2015 no subdistrito de Bento Rodrigues, na cidade de Mariana, em Minas Gerais, em como a ideia de patrimônio é usada para construir, reconstruir e negociar as identidades, os valores e os significados sociais e culturais no contexto pós-desastre. Sob uma perspectiva que se baseia no entrecruzamento de emoções patrimoniais, usos do patrimônio, nostalgia do patrimônio e lugares de memória, busca-se apreender de que maneira essas noções se configuram nas ações de luta por reparação que se estabeleceram a partir do desastre. Consideramos esses elementos constituintes fundamentais para compreender como a comunidade de Bento Rodrigues se mobilizou a partir de um entendimento de patrimônio despertado pela perda do território e concebido como mecanismo de reivindicação de direito à memória.