Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) Tânia Salgado Pimenta
AFILIAÇÃO(ÕES) Fundação Oswaldo Cruz, Brasil
ANO Não informado
TIPO Artigo
PERIÓDICO Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas
ISSN 2178-2547
E-ISSN 2178-2547
EDITORA Museu Paraense Emilio Goeldi
DOI 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2021-0076
CITAÇÕES 1
ADICIONADO EM 2025-08-18

Resumo

Resumo A historiografia menciona de modo recorrente a utilização das plantas por escravizados e libertos, o que suscita o interesse por uma análise sobre o tema. Neste artigo, aborda-se diferentes utilizações das plantas por esse grupo. Eram usadas para tratar de doenças, causadas por condições físicas ou por malefícios e desequilíbrios espirituais, assim como para amenizar ou resolver a exploração por parte dos senhores através de envenenamento. Ao longo do século XIX, observa-se a valorização do conhecimento de recursos vegetais nativos para o tratamento de enfermidades, mas também a repressão ao uso em rituais religiosos e ao envenenamento de senhores e suas famílias. Para o desenvolvimento do estudo, recorreu-se à bibliografia que aborda o tema, ainda que de forma lateral, e a fontes primárias. A pesquisa foi realizada na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, por meio de palavras-chave, entre as décadas de 1820 e 1850, e também por meio de uma revisita aos processos da Fisicatura-mor, relativos ao período de 1808 a 1828, além da consulta à legislação pertinente. A análise do uso de plantas no cotidiano de africanos e seus descendentes contribui para ampliar a compreensão sobre as condições de vida e sobre a agência dessas pessoas.

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