Aprender a (não) ser visto na Amazônia: encantados e gente-peixe nos rios Negro e Uaupés
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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AFILIAÇÃO(ÕES) | Universidade Federal de São Carlos, Brazil, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, Brasil |
ANO | Não informado |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas |
ISSN | 2178-2547 |
E-ISSN | 2178-2547 |
DOI | 10.1590/2178-2547-bgoeldi-2023-0109 |
CITAÇÕES | 1 |
ADICIONADO EM | Não informado |
Resumo
Resumo O artigo empreende uma aproximação etnográfica entre as figuras dos encantados das águas e da gente-peixe tal como enunciadas em histórias contadas pelos Baré e Tukano, respectivamente, dois grandes conjuntos de povos indígenas situados nos rios Negro e Uaupés. Exploramos relatos acerca das aparições e manifestações desses habitantes das águas nas comunidades humanas e de sua intensa participação na vida social desses povos, mapeando suas influências na formação das comunidades, nas relações de parentesco e na constituição da pessoa. A convergência entre os dois casos é patente, e seu tratamento integrado nos permitirá esboçar algumas singularidades que marcam a relação entre humanos e não humanos na região do noroeste amazônico.