Ações afirmativas e o debate sobre racismo no Brasil
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
---|---|
AFILIAÇÃO(ÕES) | UNESP |
ANO | 2006 |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Lua Nova: Revista de Cultura e Política |
ISSN | 1807-0175 |
E-ISSN | 0102-6445 |
EDITORA | Berghahn Books (United Kingdom) |
DOI | 10.1590/s0102-64452006000300002 |
CITAÇÕES | 1 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
MD5 |
dd1a06f17c48989489abc7958b1a75be
|
Resumo
O tema 'ações afirmativas' tem dividido a opinião pública e esquentado o debate acadêmico. Enquanto alguns especialistas e militantes negros entendem a introdução de ações afirmativas como uma forma de combate ao racismo, uma vez que, segundo esta interpretação, a discriminação positiva ajudará os historicamente desprivilegiados a criar e fortalecer uma identidade positiva, outros vêem em tais medidas um ataque perigoso contra a 'maneira tradicional brasileira' de se relacionar com as 'diferenças humanas' e temem que políticas como essas possam instigar conflitos raciais abertos. Embora os defensores e opositores à introdução de projetos de ação afirmativa raramente explicitem o que entendem por racismo e como interpretam este fenômeno social, é possível detectar nesses discursos distintas linhas de argumentação que remetem a orientações teóricas diferentes no que diz respeito à análise de categorias como 'raça' e 'cor'.
Referências Citadas
(1993)