Os agenciamentos da memória política na américa latina
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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ANO | Não informado |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Revista Brasileira de Ciências Sociais |
ISSN | 1806-9053 |
E-ISSN | 1806-9053 |
EDITORA | Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) |
DOI | 10.1590/s0102-69092014000200010 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
MD5 |
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Resumo
Este artigo analisa os agenciamentos da memória política na América Latina, focando nas disputas em torno da significação do passado recente. O autor argumenta que a memória política não é um mero reflexo do passado, mas sim uma construção social ativa e contestada, moldada por relações de poder. Através da análise de casos como Argentina, Chile e Brasil, o artigo examina como diferentes atores políticos e sociais buscam mobilizar a memória para legitimar suas posições no presente. A análise destaca a importância de se considerar as dimensões afetivas e simbólicas da memória, bem como os contextos transnacionais em que essas disputas se desenrolam. O artigo conclui que a compreensão dos agenciamentos da memória política é crucial para a análise dos processos de democratização e justiça de transição na região.