Aragarças: a cidade encantada no sertão de Goiás
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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AFILIAÇÃO(ÕES) | Universidade Católica de Goiás, Brasil |
ANO | 2000 |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Horizontes Antropologicos |
ISSN | 0104-7183 |
E-ISSN | 1806-9983 |
EDITORA | Publisher 71 |
DOI | 10.1590/s0104-71832000000100004 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
MD5 |
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Resumo
Analiso aqui o espaço social da cidade de Aragarças que foi construída pela Expedição Roncador-Xingu (1942-1943) e Fundação Brasil Central, (1943-1967), contextualizadas no movimento Marcha para o Oeste, iniciada pelo governo de Getúlio Vargas. A parte Alta da cidade é a materialização no espaço das representações sociais da comunidade de memória que se formou, de modo especial, representada pelos pioneiros servidores que viveram na cidade o apogeu da Fundação Brasil Central, nas décadas de 1940 e 1950, quando foram construídas suas principais obras como o hospital, o hotel Getúlio Vargas, a olaria, o aeroporto e as pontes sobre os rios Garças e Araguaia que uniram a cidade com Barra do Garças (MT). No período, constitui-se uma grande malha área regional, militarizando o espaço aéreo do Brasil Central e Amazônia. Em oposição, existe a parte Baixa da cidade, situada às margens do rio Araguaia, que a Expedição Roncador Xingu já encontrara ocupada pelos garimpeiros e sertanejos. Compreender a fusão cidade/pioneiro é primordial para se ter acesso à cadeia de signos que produzem uma comunicação da cultura do pioneiro do médio Araguaia e suas relações sociais.