Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) Leila Sollberger Jeolás , Hagen Kordes
ANO 2010
TIPO Article
PERIÓDICO Horizontes Antropologicos
ISSN 0104-7183
E-ISSN 1806-9983
EDITORA Programa de Pos-Graduacao em Antropologia Social - IFCH-UFRGS
DOI 10.1590/s0104-71832010000200008
ADICIONADO EM 2025-08-18
MD5 5049f84930ed31e33de522b405f6965f
FORMATO PDF

Resumo

Com base em uma pesquisa de cunho etnográfico sobre 'rachas' de carros e de motos, propomos questionar se a aceleração dos motores pode ser pensada como uma metáfora para a aceleração dos percursos fluidos, flexíveis e incertos desses jovens, próprios do contexto da 'sobremodernidade'. O objetivo é de compreender os significados atribuídos à experiência da velocidade e ao risco aí envolvido, a fim de analisar a relação entre condutas de risco juvenis e o papel dos ritos de passagem, conceito-chave na antropologia. Discutiremos o alcance e os limites de se compreender os 'rachas', por um lado, como uma forma individualizada de ritualizar a passagem da infância à idade adulta e, por outro, como a expressão lúdica de uma forma de jogo-brinquedo. Como outras formas de culturas juvenis, os 'rachas' podem ser compreendidos como linguagem de singularização e de pertencimento reforçada por valores e práticas de uma masculinidade hegemônica tradicional.

Ferramentas