Ser ou não ser: poderia um chimpanzé fazer a pergunta de Hamlet?
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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AFILIAÇÃO(ÕES) | Universidade de São Paulo, Brazil, Universidade Estadual de Maringá, Brasil |
ANO | 2017 |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Horizontes Antropologicos |
ISSN | 0104-7183 |
E-ISSN | 1806-9983 |
EDITORA | Programa de Pos-Graduacao em Antropologia Social - IFCH-UFRGS |
DOI | 10.1590/s0104-71832017000200013 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
Resumo
Resumo: Os estudos sobre comportamento de primatas não humanos, particularmente aqueles dedicados aos chimpanzés, realizados a partir da década de 1960, têm exposto um conjunto de conhecimentos sobre as capacidades cognitivas e a complexidade dos comportamentos individuais e coletivos desses animais que sugerem reflexões tanto sobre o lugar e o papel da vida social em seu desenvolvimento quanto sobre a extensão e a profundidade das características singulares de cada chimpanzé. Ambas as dimensões são, aliás, profundamente associadas pelas perspectivas das ciências sociais e humanas. A discussão sugerida visa pontuar os resultados obtidos em pesquisas sobre chimpanzés selvagens e de laboratório relacionados a temas como emoções e sentimentos, consciência, teoria da mente, noção de pessoa e capacidade simbólica com o intuito de contribuir com as discussões sobre a viabilidade, ou não, de se considerar a existência de uma 'subjetividade animal'.