Dados Bibliográficos

Resumo

Este artigo retoma o debate sobre o tempo histórico na frente de expansão e na frente pioneira, argumentando que a concepção linear e progressiva do tempo, frequentemente aplicada a esses processos, é inadequada. Martins examina a complexidade temporal das fronteiras, destacando a coexistência de diferentes temporalidades e a importância de considerar as relações de poder e as lógicas internas das sociedades envolvidas. O autor questiona a ideia de um tempo homogêneo e universal, propondo uma abordagem que reconheça a heterogeneidade e as contradições presentes nas experiências fronteiriças. A análise se baseia em estudos de caso de diferentes contextos históricos e geográficos, buscando compreender as especificidades de cada situação e as interações entre os diversos atores sociais.

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