Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) E.J. Langdon , Maj-Lis Follér , Sônia Weidner Maluf
AFILIAÇÃO(ÕES) Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), University of Gothenburg
ANO 2012
TIPO Artigo
PERIÓDICO Anuário Antropológico
ISSN 0102-4302
E-ISSN 2357-738X
EDITORA Publisher 15303
DOI 10.4000/aa.254
CITAÇÕES 4
ADICIONADO EM 2025-08-18

Resumo

Este artigo busca fazer um balanço da pesquisa antropológica em saúde no Brasil e seu impacto internacional à luz das antropologias mundiais e das discussões sobre modernidade e colonialismo. Desde 1970, uma rede de antropólogos que pesquisa o tema da saúde tem se formado e consolidado, acompanhando a expansão dos programas de pós-graduação no país. Descreve-se no artigo o surgimento de grupos de pesquisa, as reuniões e as publicações, com o objetivo de caracterizar a antropologia da saúde brasileira como um programa de pesquisa distinto das antropologias norte-americanas e europeias chamadas médicas, da saúde ou da doença. Para explorar a participação de pesquisadores brasileiros no discurso global sobre saúde e, mais especificamente, no diálogo norte-sul, foram analisadas a visibilidade e a circulação das referências sobre as publicações acadêmicas na área. De uma perspectiva comparada, argumentamos que o impacto internacional das pesquisas antropológicas sobre saúde feitas no Brasil reflete tanto processos históricos e políticos desta pesquisa como a dinâmica de realização e circulação da produção acadêmica e científica no plano internacional, assim como perspectivas, interesses, ethos e valores dos pesquisadores brasileiros nesse campo do conhecimento.

Ferramentas