Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) C. Fonseca
AFILIAÇÃO(ÕES) UFRGS.
ANO 2013
TIPO Artigo
PERIÓDICO Anuário Antropológico
ISSN 0102-4302
E-ISSN 2357-738X
EDITORA Publisher 15303
DOI 10.4000/aa.363
ADICIONADO EM 2025-08-18

Resumo

Lançando mão de ferramentas conceituais tiradas dos estudos de ciências e tecnologia, proponho nesse artigo analisar as discussões no Brasil e em outros países do mundo em torno da criação de um banco de perfis genéticos para perseguição criminal. Recorrendo a pesquisas realizadas em contextos onde os bancos já existem há tempo, tomo como ponto de partida as objeções de certas pessoas particularmente visadas por essa tecnologia de identificação – presos, infratores juvenis, integrantes de minorias étnicas. Passo então a examinar como diferentes saberes científicos, junto com uma variedade de outros atores como a mídia, o direito, empresas de biotecnologia e militantes de direitos humanos, angariam esforços materiais e semióticos para, de variadas maneiras, dar corpo a essa nova tecnologia. Finalmente, considerando o tema da biolegalidade, considero os bancos de perfis genéticos como determinada tecnologia de governança com implicações que perpassam as fronteiras nacionais.

Ferramentas