Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) Patrice Schuch
ANO Não informado
TIPO Artigo
PERIÓDICO CAMPOS - Revista de Antropologia Social
ISSN 1519-5538
E-ISSN 2317-6830
EDITORA Publisher 74
DOI 10.5380/cam.v9i1.13871
ADICIONADO EM 2025-08-18

Resumo

Este artigo investiga o campo de intervenção judicial da infância e juventude, dirigindo sua atenção para as transformações nos sentidos e práticas de agentes judiciais após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). Descrevem-se os significados que configuram, na prática, a mudança nesse espaço de intervenção social e a motivação profissional para o engajamento desses agentes. O argumento do texto é que, num cenário no qual se enfatizam a participação comunitária e a mobilização social para constituição de direitos, os agentes judiciais investem em um conjunto de dispositivos para legitimar sua atuação que casam o 'capital jurídico' com o que poderia ser chamado de 'capital militante', expresso nos ideais de participação comunitária e de uma 'justiça engajada'. A compreensão desses novos dispositivos de legitimação judicial, assim como a reflexão sobre seus paradoxos são o foco deste texto.

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