Para uma Antropologia dos agenciamentos e visibilidades: objetos, discursos e alteridade no Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia da UFMT
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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ANO | Não informado |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | CAMPOS - Revista de Antropologia Social |
ISSN | 1519-5538 |
E-ISSN | 2317-6830 |
DOI | 10.5380/campos.v16i2.48254 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
Resumo
O artigo apresenta algumas das análises preliminares da etnografia produzida acerca da formação do acervo no Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia da Universidade Federal de Mato Grosso, de forma a repensar os museus e suas coleções. Para tal, faz-se uma reflexão antropológica analisando o processo de aglutinação dos bens culturais preservados neste espaço com vistas a compreender as formas pelas quais estes objetos foram musealizados e quais perspectivas orientaram estas práticas. Entendem-se aqui os arquivos e coleções de museus como campos etnográficos legítimos, levando em consideração seus contextos sociais e simbólicos, já que tais inventários são constituídos, alimentados e mantidos por pessoas, grupos sociais e instituições, resultados de procedimentos de construir e ordenar conhecimentos. Assim, compreender as relações entre agentes e objetos que atuaram neste espaço museológico e quais as ações que produziram a visibilidade ou invisibilidade acerca da diferença ou dos povos indígenas nele representados.