E Mozart? E o assassinato?
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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EDITOR(ES) | Gilberto Velho |
ANO | 2014 |
TIPO | Book |
PERIÓDICO | Revista Brasileira de Ciências Sociais |
ISSN | 1806-9053 |
E-ISSN | 1806-9053 |
DOI | 10.1590/s0102-69092014000300001 |
ADICIONADO EM | 2025-08-29 |
Resumo
Este artigo discute a relação entre arte e regras, usando a música de Mozart e o assassinato como exemplos. Becker argumenta que ambas as atividades, apesar de aparentemente distintas, envolvem o seguimento de regras, sejam elas explícitas ou implícitas. No caso de Mozart, as regras da composição musical do período clássico o guiavam, enquanto no assassinato, regras sociais e legais são quebradas. O autor explora como a criatividade e a inovação podem surgir dentro das restrições impostas pelas regras e como a transgressão delas pode gerar consequências. A análise de Becker desafia a dicotomia entre arte e crime, mostrando que ambas são atividades humanas governadas por normas e expectativas.