REPERTÓRIO, SEGUNDO CHARLES TILLY: HISTÓRIA DE UM CONCEITO
Dados Bibliográficos
| AUTOR(ES) | |
|---|---|
| ANO | 2012 |
| TIPO | Book |
| PERIÓDICO | Sociologia & Antropologia |
| ISSN | 2238-3875 |
| E-ISSN | 2238-3875 |
| EDITORA | Berghahn Books (United Kingdom) |
| DOI | 10.1590/2238-38752012v232 |
| ADICIONADO EM | 2025-08-29 |
Resumo
Este artigo examina a evolução do conceito de "repertório" na obra de Charles Tilly, desde a década de 1970 até 2008. Inicialmente, Tilly entendia repertório como um conjunto de formas de ação reiteradas em conflitos, com foco na relação entre interesse e ação de atores individuais. Posteriormente, o conceito passou a ser relacional e interacionista, enfatizando a experiência em interações conflituosas e a interpretação de "scripts" em "performances". Essa mudança destaca a agência dos atores e se distancia do estruturalismo inicial de Tilly. O artigo argumenta que a própria trajetória do conceito de repertório exemplifica sua aplicação, sendo apropriado e reinterpretado por diferentes pesquisadores em novas performances, ganhando especificações, contestações e usos imprevistos.