A Reorientação das Práticas Ambulatoriais na Saúde Mental Coletiva a partir dos Grupos de Recepção
Estudo de uma comunidade rural nordestina
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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ANO | 2022 |
TIPO | Book |
PERIÓDICO | Revista Subjetividades |
ISSN | 1679-1024 |
EDITORA | Fundacao Edson Queiroz |
DOI | 10.5020/23590777.rs.v22i1.e11285 |
ADICIONADO EM | 2025-08-29 |
Resumo
Partindo da prática em um ambulatório de saúde mental, este artigo questiona os modos tradicionais de acolhimento às demandas de tratamento psíquico ambulatorial no campo público. Através de uma análise paradigmática baseada na psicanálise, no materialismo histórico e na análise institucional, define o paradigma psicossocial como superação dialética da reforma psiquiátrica. A psicanálise e o materialismo histórico também fundamentam a reflexão epistemológica realizada. Superando a triagem medicalizadora do paradigma psiquiátrico dominante, os responsáveis pelos grupos de recepção devem suspender as respostas imediatas em favor de uma escuta analítica que implique os sujeitos em seus sintomas e conflitos. O artigo conclui que a implantação dos grupos de recepção contribui para a reestruturação dos dispositivos institucionais em direção a um novo paradigma de tratamento, destacando a importância do trabalho com as resistências a essas mudanças.