Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) Carlos Eduardo Varella Pinheiro Motta
ANO 2020
TIPO Book
PERIÓDICO Revista Ética e Filosofia Política
ISSN 2448-2137
EDITORA Publisher 166
DOI 10.34019/2448-2137.2019.31112
ADICIONADO EM Não informado

Resumo

Este artigo examina a interpretação de Léon Chestov sobre Søren Kierkegaard, apresentada em sua obra "Kierkegaard e a Filosofia Existencial". Chestov caracteriza Kierkegaard, assim como Dostoiévski, como uma "voz que clama no deserto" por se opor à filosofia ocidental hegeliana. Ele defende a filosofia existencial como uma forma de dissidência, contrastando a "Verdade Revelada" com a "Verdade Especulativa" socrática. Seguindo uma tradição que inclui Tertuliano, Pedro Damião, Duns Escoto, Lutero e Pascal, Chestov define o absurdo kierkegaardiano como a transcendência que ultrapassa a razão. A filosofia ocidental tradicional é vista como uma celebração da Queda bíblica, enquanto a filosofia existencial simboliza a Árvore da Vida, oferecendo liberdade e transcendência em oposição às abstrações e à ética imposta.

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