Comunidades Pesqueiras, Etnoecologia, Ecologia Humana e Segurança Alimentar: uma revisão de conceitos, modelos e ensino
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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EDITOR(ES) | M.C.de Mello Amorozo , L. C. Ming , S. M.Pereira da Silva |
ANO | 2015 |
TIPO | Book |
PERIÓDICO | Segurança Alimentar e Nutricional |
ISSN | 2316-297X |
EDITORA | Universidade Estadual de Campinas UNICAMP |
DOI | 10.20396/san.v22i1.8641579 |
ADICIONADO EM | 2025-08-29 |
Resumo
Este artigo revisa conceitos de comunidades pesqueiras, etnoecologia, ecologia humana e segurança alimentar, buscando integrá-los para a análise de processos de conservação da biodiversidade. Os autores argumentam pela necessidade de considerar os resultados (governança e co-manejo), processos (confiança, legitimidade e transparência), motivadores (incentivos, segurança alimentar, biodiversidade, poluição e pobreza) e instrumentos (processos colaborativos e conhecimento ecológico local - LEK) para a conservação. O LEK é destacado como um elemento crucial para processos colaborativos em comunidades pesqueiras. O Modelo de Adaptação Cultural (CAT) é adaptado para comunidades pesqueiras de pequena escala, visando organizar o feedback entre informação ecológica, processos colaborativos e segurança alimentar. Um estudo de caso em Copacabana (Posto 6), Rio de Janeiro, sobre garoupas (Epinephelus marginatus) ilustra a colaboração com pescadores. Finalmente, o artigo explora o potencial de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) como incentivo para o co-manejo em Áreas Marinhas Protegidas (AMPs), através de pagamentos diretos a pescadores que contribuam para a vigilância dessas áreas.