O artista como historiador, estratégias contra os apagamentos da memória
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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EDITOR(ES) | James Clifford , George Marcus |
ANO | 2019 |
TIPO | Book |
PERIÓDICO | PORTO ARTE: Revista de Artes Visuais |
ISSN | 2179-8001 |
DOI | 10.22456/2179-8001.98294 |
ADICIONADO EM | 2025-08-29 |
Resumo
Este artigo examina como artistas contemporâneos atuam como historiadores, recuperando memórias coletivas apagadas ou negligenciadas. A autora argumenta que, utilizando ferramentas historiográficas, esses artistas oferecem alternativas à narrativa histórica dominante, muitas vezes escrita pelos vencedores. Através de exemplos como Kader Attia, que explora a ferida colonial e sua reparação, e Jean-François Boclé, que performativamente recita o Código Negro, o artigo demonstra como a arte pode abordar a "melancolia pós-colonial". A discussão se conecta ao debate contemporâneo sobre a restituição de objetos africanos por museus ocidentais, destacando a importância da arte na ressignificação da história e da memória.