Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) José Sérgio Leite Lopes
ANO 2024
TIPO Book
PERIÓDICO Revista Brasileira de História da Mídia
ISSN 2238-5126
DOI 10.26664/issn.2238-5126.122202314391
ADICIONADO EM 2025-08-29

Resumo

O artigo parte de experiências de pesquisas anteriores sobre a memória de trabalhadores e trabalhadoras têxteis que são realçadas para exemplificar formas de dominação que não dispensam a força repressiva de corpos de vigias e milícias internos às empresas, dotadas em geral de legitimidade (ou omissão) outorgadas pelo Estado. Essa parte, baseada em episódios históricos do início da década de 1930, ilustra a gênese do que seria visto, na atualidade, como a questão da responsabilidade de empresas por violações de direitos, salientada pela justiça de transição, que visa a enfrentar as consequências repressivas da ditadura militar. Em seguida, relatam-se formas de resistência praticadas por trabalhadores e camponeses desde o imediato pós-Segunda Guerra Mundial, data considerada inicial no período de abrangência da Comissão Nacional da Verdade (CNV), e, ainda, anotações sobre a construção institucional que está na base dos significados das anistias. A última parte do artigo trata da demanda de memória da parte de trabalhadores e camponeses, inclusive para ressaltar o peso subestimado dos grandes coletivos na justiça de transição e dos significados das anistias para tais grupos sociais.

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