Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) Mariana Ramos de Morais
ANO 2019
TIPO Book
PERIÓDICO Caderno CRH
ISSN 1983-8239
E-ISSN 1983-8239
EDITORA Publisher 145
DOI 10.9771/ccrh.v32i86.27564
ADICIONADO EM Não informado

Resumo

Este artigo examina o registro das Festas do Rosário como patrimônio cultural imaterial do Brasil, um processo iniciado em 2008. A autora argumenta que essa patrimonialização, enquadrada no discurso da UNESCO sobre a salvaguarda da diversidade cultural face à globalização, entra em tensão com a própria dinâmica das festas. As festas, especialmente as religiosas, são vistas como momentos de produção do fato coletivo e, portanto, não estariam ameaçadas de desaparecimento, invalidando o argumento estatal para seu registro como patrimônio. O estudo aborda a controvérsia em torno do conceito de patrimônio imaterial e questiona a necessidade de intervenção estatal em práticas culturais vivas e dinâmicas.

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