O paradoxo de Bergson: diferença e holismo na antropologia do Ocidente
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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AFILIAÇÃO(ÕES) | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
ANO | 2012 |
TIPO | Article |
PERIÓDICO | Mana |
ISSN | 0104-9313 |
E-ISSN | 1678-4944 |
EDITORA | FapUNIFESP (SciELO) (BR) |
DOI | 10.1590/S0104-93132012000300001 |
IDIOMA | PT |
ADICIONADO EM | 2025-09-10 |
Resumo
A antropologia do Ocidente, enquanto projeto de conhecimento comparado da experiência humana, decorre de uma disposição em acolher a diferença e o holismo como foco e método de sua lide, em contraposição aos valores que norteiam a ciência iluminista, redutora da complexidade e potência dos fenômenos humanos. Porém, ao assumi-la, dirigindo-se para as fronteiras da alteridade, não faz senão atender justamente àquele mandato "romântico" interno ao Ocidente. Analisam-se as características desse paradoxo, particularmente no horizonte dos saberes "pós-modernos" em sentido lato.