Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) M. Agier , Sharon M. Meagher , Samantha Noll , Joseph S. Biehl
AFILIAÇÃO(ÕES) Éditions de l’École des hautes études en sciences sociales
ANO 2015
TIPO Book
PERIÓDICO Mana
ISSN 1678-4944
E-ISSN 1678-4944
EDITORA Berghahn Books (United Kingdom)
DOI 10.1590/0104-93132015v21n3p483
CITAÇÕES 6
ADICIONADO EM 2025-08-14
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Resumo

Resumo Neste artigo, proponho definir a antropologia da cidade como a exploração etnográfica e a compreensão reflexiva das situações, dos lugares e dos movimentos que 'fazem cidade'. Fazer-cidade é o meio para a instauração do 'direito à cidade', aqui e agora. De acordo com esta concepção, algumas práticas polêmicas ou eventualmente minoritárias (invasões, ocupações) ganham um sentido radical de um ponto de vista teórico, pois fazem nascer - a partir das margens, das fronteiras, do precário, do vazio e da desordem - um desejo e um apelo em direção a um horizonte de cidade sonhada, virtual ou ideal. O movimento do fazer-cidade é incitado por uma ausência (ao se afirmar que 'a cidade está morta') e impulsionado por uma imagem, um mito perdido, um horizonte ainda que inatingíveis. Neste contexto e segundo um princípio geral de relatividade, a antropologia da cidade não produz nem se refere a nenhuma definição normativa da cidade em si, mas a concebe como o movimento contínuo de sua construção e desconstrução.

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