The Routledge Handbook of Philosophy of the City
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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AFILIAÇÃO(ÕES) | Éditions de l’École des hautes études en sciences sociales |
ANO | 2015 |
TIPO | Book |
PERIÓDICO | Mana |
ISSN | 1678-4944 |
E-ISSN | 1678-4944 |
EDITORA | Berghahn Books (United Kingdom) |
DOI | 10.1590/0104-93132015v21n3p483 |
CITAÇÕES | 6 |
ADICIONADO EM | 2025-08-14 |
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Resumo
Resumo Neste artigo, proponho definir a antropologia da cidade como a exploração etnográfica e a compreensão reflexiva das situações, dos lugares e dos movimentos que 'fazem cidade'. Fazer-cidade é o meio para a instauração do 'direito à cidade', aqui e agora. De acordo com esta concepção, algumas práticas polêmicas ou eventualmente minoritárias (invasões, ocupações) ganham um sentido radical de um ponto de vista teórico, pois fazem nascer - a partir das margens, das fronteiras, do precário, do vazio e da desordem - um desejo e um apelo em direção a um horizonte de cidade sonhada, virtual ou ideal. O movimento do fazer-cidade é incitado por uma ausência (ao se afirmar que 'a cidade está morta') e impulsionado por uma imagem, um mito perdido, um horizonte ainda que inatingíveis. Neste contexto e segundo um princípio geral de relatividade, a antropologia da cidade não produz nem se refere a nenhuma definição normativa da cidade em si, mas a concebe como o movimento contínuo de sua construção e desconstrução.