Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) B. Reinhardt , David Maxwell
AFILIAÇÃO(ÕES) Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
ANO 2020
TIPO Book
PERIÓDICO Mana
ISSN 1678-4944
E-ISSN 1678-4944
EDITORA Berghahn Books (United Kingdom)
DOI 10.1590/1678-49442020V26N2A203
ADICIONADO EM 2025-08-14
MD5 BE6D3B7CB16A6A69B2AA386CF0094266

Resumo

Resumo Neste artigo aponto para certos limites intrínsecos ao conceito de mediação, que tem dominado debates recentes sobre a relação entre religião e tecnologia na antropologia e além. Inspirado etnograficamente pelas técnicas e tecnologias de oração utilizadas por um profeta pentecostal baseado em Acra, Gana, meu argumento destaca a qualidade atmosférica da fé pentecostal, fruto de uma concepção de agência divina a um só tempo difusa e intensiva, contingente e visceral. Destaco como essa relação ecológica com a presença condiciona o engajamento pentecostal com a tecnologia, que tende a operar menos como uma forma de mediação de algo que os excede e mais como uma forma de afinamento sensorial para algo que os constitui. Proponho um conjunto alternativo de conceitos capazes de desagregar as diversas operações homogeneizadas pela noção de mediação, como virtualidade, possibilidades de ação (affordances) e afinamento atmosférico.

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