Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) P.S.C. Neves , Manuel Perez Garcia , Lucio De Sousa
AFILIAÇÃO(ÕES) Université Fédérale de Sergipe
ANO 2022
TIPO Book
PERIÓDICO Mana
ISSN 1678-4944
E-ISSN 1678-4944
EDITORA FapUNIFESP (SciELO)
DOI 10.1590/1678-49442022V28N3A0406
ADICIONADO EM 2025-08-14
MD5 B1AC9C44078315E73965DD9046F4777A

Resumo

Resumo Nesta pesquisa procuro analisar como a introdução de comissões de heteroidentificação (CHI) nas universidades federais tem sido acompanhada de discussões sobre quem tem ou não direito às ações afirmativas, em narrativas raciais que redimensionam os sistemas de classificação por raça/cor em disputa no país. Interessa-nos neste artigo analisar o sistema inicialmente utilizado pelo Estado quando da implantação das ações de reparação para a população negra e as mudanças por que tem passado. Nessas narrativas, que ameaçam a categoria negro, duas figuras são recorrentes: o 'branco fraudador' das cotas e o 'pardo claro' não reconhecido como negro pelas CHI. Este artigo busca mostrar como os vários debates indicam o efeito das mudanças demográficas e simbólicas que a política de ações afirmativas tem suscitado, tanto no interior das universidades como para além delas.

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