Dados Bibliográficos

Resumo

Este artigo examina a colonialidade do poder como uma matriz de poder que estrutura as relações sociais e de conhecimento na América Latina e além. Quijano argumenta que a colonialidade persiste mesmo após a independência formal das nações latino-americanas, moldando as hierarquias sociais, econômicas e epistêmicas. O autor propõe a descolonialidade como um horizonte alternativo que desafia a lógica da colonialidade e busca construir formas de conhecimento e de ser que não reproduzam as estruturas de dominação coloniais. A crise do capitalismo latino-americano, com suas ameaças sociais e ambientais, é contextualizada dentro dessa estrutura de poder colonial, e a resistência a ela é vista como parte de um projeto mais amplo de descolonização.

Obras Relacionadas