Homo hygienicus: educação, higiene e a reinvenção do homem
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
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AFILIAÇÃO(ÕES) | Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Rio de Janeiro Brazil |
ANO | 2003 |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Cadernos CEDES |
ISSN | 0101-3262 |
E-ISSN | 1678-2087 |
EDITORA | Centro de Estudos Educacao e Sociedade |
DOI | 10.1590/s0101-32622003000100003 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
MD5 |
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Resumo
O que os higienistas liam? O que faziam com o que liam? Ao explorar essa dupla indagação, trabalho com a hipótese de que os manuais adotados no tempo de formação dos médicos oitocentistas colaboraram para o delineamento e a confirmação da doutrina da higiene entre nós, que implicava, por exemplo, uma reordenação da idéia de medicina e de humanidade. Descrevendo o mundo que viam com base em um pêndulo no qual se marcava o certo e o errado, bem como o caminho que conduziria a um e a outro, os médicos formados na Corte Imperial, variando nas estratégias, incidiam, contudo, em objetivo assemelhado: produzir sujeitos higiênicos, higienizados e higienizadores. Grau de afinidade atingido graças ao que lhes era proporcionado, inclusive as leituras.