Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) José Gonçalves Gondra
AFILIAÇÃO(ÕES) Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Rio de Janeiro Brazil
ANO 2003
TIPO Artigo
PERIÓDICO Cadernos CEDES
ISSN 0101-3262
E-ISSN 1678-2087
EDITORA Centro de Estudos Educacao e Sociedade
DOI 10.1590/s0101-32622003000100003
ADICIONADO EM 2025-08-18
MD5 69987e37ac436b0401a46b7aa358fc87

Resumo

O que os higienistas liam? O que faziam com o que liam? Ao explorar essa dupla indagação, trabalho com a hipótese de que os manuais adotados no tempo de formação dos médicos oitocentistas colaboraram para o delineamento e a confirmação da doutrina da higiene entre nós, que implicava, por exemplo, uma reordenação da idéia de medicina e de humanidade. Descrevendo o mundo que viam com base em um pêndulo no qual se marcava o certo e o errado, bem como o caminho que conduziria a um e a outro, os médicos formados na Corte Imperial, variando nas estratégias, incidiam, contudo, em objetivo assemelhado: produzir sujeitos higiênicos, higienizados e higienizadores. Grau de afinidade atingido graças ao que lhes era proporcionado, inclusive as leituras.

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