Epigênese e epigenética: as muitas vidas do vitalismo ocidental
as muitas vidas do vitalismo ocidental
Dados Bibliográficos
AUTOR(ES) | |
---|---|
ANO | 2016 |
TIPO | Artigo |
PERIÓDICO | Horizontes Antropologicos |
ISSN | 0104-7183 |
E-ISSN | 1806-9983 |
EDITORA | Programa de Pos-Graduacao em Antropologia Social - IFCH-UFRGS |
DOI | 10.1590/s0104-71832016000200015 |
CITAÇÕES | 2 |
ADICIONADO EM | 2025-08-18 |
MD5 |
2dc5b4532cff9bd85ba7f9bb19b95410
|
Resumo
Resumo A análise da história e dos usos contemporâneos dos termos epigênese, atribuído a Aristóteles, e epigenética, criado no século XX pelo biólogo C. H. Waddington, revela as tensões entre as perspectivas vitalistas e mecanicistas – ou epigenistas e pré-formacionistas – que têm se contraposto regularmente no seio das ciências da vida na cultura ocidental desde o século XVII. O campo demarcado pelo último termo abriga intensas discussões sobre os limites do neodarwinismo, abrindo espaço para a influência do meio na transmissão transgeracional. Essas tensões e polêmicas encontram fundo eco nas ciências humanas, por postularem diferentes pesos e implicações da herança 'natural' para a vida mental, social ou cultural no desenvolvimento e efetivação da humanidade.