Dados Bibliográficos

AUTOR(ES) Marcelo Macedo Corrêa e Castro , Rejane Maria de Almeida Amorim
AFILIAÇÃO(ÕES) Departamento de Antropologia Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social Museu Nacional; Universidade Federal do Rio de Janeiro; Quinta da Boa Vista, s/n - São Cristóvão Rio de Janeiro 20940-040 Brazil
ANO 2015
TIPO Artigo
PERIÓDICO Cadernos CEDES
ISSN 0101-3262
E-ISSN 1678-2087
DOI 10.1590/cc0101-32622015146800
ADICIONADO EM 2025-08-18

Resumo

O presente artigo discute o conceito de formação continuada apoiado em Canário (2013), Cavaco (2002, 2013), Nóvoa (1992, 1988) e Freire (1993, 1996, 1997, 2000, 2001, 2003), refletindo sobre os desdobramentos do discurso ideológico que reforça investidas de formação continuada apartadas de uma prática permanente de vida. Essa reflexão permite desmistificar o entendimento de formação continuada como treinamento e reparação, implícito em muitas ações governamentais, que deslocam os investimentos da formação inicial para a continuada, política que aligeira e fragiliza a formação inicial, uma vez que docentes com formação precária são mais facilmente aparelháveis com pacotes pedagógicos e materiais instrucionais. Neste texto, defendemos que uma formação continuada não reparadora/supletiva, mas de caráter eletivo, demandaria dos professores três aspectos essenciais: (1) uma formação inicial que lhes possibilitasse traçar rumos para suas trajetórias; (2) autonomia para decidir quando, onde e como continuarão a se formar; (3) condições materiais para frequentar cursos, desenvolver pesquisas e produzir propostas de intervenção.

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